Muitos jovens estão estudando para se tornarem advogados, médicos, engenheiros e arquitetos. Mas o que eles não sabem é que 65% dos alunos que estão no ensino básico vão trabalhar em profissões que ainda não existem.
É isso que revelou uma pesquisa apresentada no Sillicon Valley Conference, evento de empreendedorismo e inovação organizado pela StartSe. O estudo apontou que a maioria das crianças e jovens que estão na escola, nos dias de hoje, vão atuar em mercados que ainda não existem. São as “profissões do futuro”, ainda desconhecidas pela maioria da população.
Em meio a tantas incertezas sobre o futuro profissional da maioria dos jovens e crianças de hoje, o que se sabe é que preciso se preparar de alguma forma para o que está por vir, seja o que for.
Para a coach de carreira Silvana Lages, a receita é simples e passa pelo desenvolvimento das habilidades comportamentais desses novos profissionais. “O profissional do futuro não será mais fissurado em aprender técnicas ou saber fórmulas e teorias decoradas. Ele talvez nem precise trabalhar 12 horas por dia para ser valorizado naquilo que faz”, esclarece ela, que tem mais de 10 anos de experiência como palestrante.
Lages acrescenta que o profissional do futuro, diferente da maioria das pessoas que atuam no mercado de trabalho atual, terá mais preocupação em viver sua vida paralelamente, respeitando seus desejos, vontades e emoções. “Ele deixará de viver para trabalhar e começará a trabalhar para viver”.
Segundo Silvana, o profissional do futuro nada mais é que o ser humano do passado. “Diferente dos profissionais do presente, que resolvem a maioria das questões diárias por meio da internet, o profissional do futuro vai fazer mais reuniões presenciais, almoços de negócios e cafés no final da tarde. Ele vai dar as mãos, vai olhar nos olhos. Ele vai se preocupar em fazer o que nenhum robô consegue: florescer seu lado humano”.
Ela complementa que o mercado de trabalho exigirá também muitas habilidades técnicas dos futuros profissionais, mas, em contrapartida, eles terão prazo de validade menor e não serão mais um grande fator de diferenciação. “Os profissionais do futuro terão, sim, que aprimorar suas habilidades técnicas e se destacar na sua área de atuação, mas se eles não cuidarem das suas habilidades comportamentais, eles dificilmente sobreviverão no mercado de trabalho”.
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