A startup Alicerce chegou recentemente à Região Metropolitana de Belo Horizonte e está oferecendo reforço escolar em Matemática, Português, Inglês e Programação, além de atividades socioemocionais para alunos de baixa renda.
“Temos no país 40 milhões de jovens em situação de vulnerabilidade, e 11 milhões que não estão na faculdade e nem conseguem o primeiro emprego, sendo a falta de qualificação uma das causas desse cenário”, diz Paulo Batista, fundador do Alicerce.
Com uma carreira bem sucedida no mercado financeiro, Paulo resolveu buscar o apoio de empresários que investissem no modelo inovador de aprendizagem. Já foram investidos mais de 25 milhões de reais na iniciativa de empreendedorismo social.
A startup nasceu em 2018 como alternativa ao déficit de oportunidades para o jovem brasileiro. Hoje tem 37 unidades no país – no estado de São Paulo e nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Curitiba, levando aulas para alunos de periferia no horário extra classe.
Hoje o Alicerce tem 530 alunos no país. A meta para julho de 2020, quando completa um ano é chegar a 70 unidades e 70 mil alunos e, em 2025, alcançar 4 milhões de alunos com novas unidades.
“Na RMBH, nosso plano de expansão prevê mais três unidades até fevereiro de 2020. Em janeiro vamos abrir em Santa Luzia”, comenta Frederico Melo, diretor regional de Minas Gerais, que tem larga experiência em gestão pública. “O Pisa mostrou que a diferença das notas entre ricos e pobres reflete o aspecto socioeconômico. Por isso, o Alicerce tem preço acessível e está nas periferias para alcançar o jovem que não tem oportunidade”.
Nas unidades do Alicerce, os alunos de 6 a 17 anos ficam cinco horas e meia por dia. Podem frequentar 3 ou 5 dias da semana, conforme a necessidade, e as unidades abrem nas férias. O preço depende da frequência. Até R$ 199,00 nas unidades da RMBH.
Para os pais que trabalham fora, o Alicerce é uma solução para que os filhos não fiquem sozinhos em casa ou na rua. O foco do trabalho está em quem não faz parte da “elite brasileira”, alunos de escolas públicas de famílias de classes C e D, e também de classe B, matriculados em escolas particulares de bairro, mas que necessitam do reforço escolar.
O modelo de aprendizagem foi desenvolvido pela equipe de Mônica Weinstein. Referência nas áreas de aprendizagem e cognição, a pesquisadora desenvolveu métodos aplicados em escolas públicas e particulares do Brasil e do exterior. “Primeiro entendemos quanto o aluno conhece, para então elaborarmos um plano personalizado de intervenção pedagógica. Os alunos são distribuídos em pequenos grupos e, a cada dois meses, fazemos uma nova avaliação para verificar quanto ele avançou e estabelecemos uma nova meta de aprendizagem, pois o foco é o aluno e não os conteúdos disciplinares”, afirma ela.
Na faixa dos 12 aos 17 anos, os jovens aprenderam três vezes mais o que sabiam, em apenas quatro meses, ou seja, triplicaram o conhecimento que tinham e m matemática e dobraram em leitura. A melhora foi de 30% em seis meses de intervenção pedagógica, segundo Mônica.
Não há material didático. Os conteúdos são dados por líderes – universitários ou recém-formados, de 18 a 28 anos, que passam por seleção, formação inicial e continuada. Os jovens têm remuneração acima do mercado e autonomia para definir os conteúdos de acordo com a necessidade de cada aluno.
A empresa tem 4 unidades em Belo Horizonte e Contagem (Eldorado, Barreiro, Serrano, Colorado e Venda Nova). Em janeiro, abre mais uma em Santa Luzia.
O Alicerce oferece desconto para os primeiros alunos em cada unidade e oferece parcerias para montar unidades nas empresas. Também existe um programa de apadrinhamento de alunos, por meio do Instituto Alicerce.
Mais informações: alicerceedu.com.br e (31) 2391-4525
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