Para iniciar o debate sobre inclusão, é necessário conhecer o que nossa legislação direciona às instituições de ensino sobre este tema. O artigo 208 da Constituição brasileira relata que é dever do Estado garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Isso significa que a criança ou adolescente tem direito a cursar a educação básica em instituições comuns. Além disso, elaborar estratégias e atividades que levem em conta as necessidades específicas do aprendiz é também um dever da escola.
Infelizmente, para o nosso país, ainda é recente esse movimento de inclusão nas escolas. Durante muito tempo, os alunos com necessidades educacionais especiais frequentavam apenas instituições exclusivas para o trabalho com essas especificidades, o que os afastava da vivência social e desoportunizava as outras crianças a viverem e conhecerem a diversidade. A educação inclusiva é uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças. Quando falamos de inclusão, a democratização dos direitos e a justiça social são impreteríveis nessa jornada.
Incluir nunca foi tarefa fácil para um histórico cultural de rejeição e afastamento do diferente. Todavia, o compromisso social e cidadão de respeitar a todos passa pela empatia de se colocar no lugar do outro e as crianças precisam ter essa experiência desde muito pequenas. Na escola, existe uma infinidade de oportunidades de desenvolver aspectos socioemocionais em seus estudantes que tratem da temática da inclusão. Ou seja, os jovens que frequentam a escola precisam compreender o valor e a importância da diferença, sem preconceito, até porque elas existem em contextos sociais diversos.
É importante destacar que o espectro que abrange as necessidades educacionais especiais é muito diversificado e precisa olhar de forma individual para cada necessidade. Nesse caso, deficiências físicas ou motoras, altas habilidades, déficits cognitivos, autismos e outras condições sociais, emocionais e psíquicas devem ser levadas em consideração. Por exemplo, se uma criança é cadeirante, ela vai necessitar que o ambiente da escola também seja adaptado para ela, de forma que ela possa se locomover com autonomia. Já se o jovem tem um diagnóstico de dislexia, precisará de atividades e direcionamentos educacionais específicos que podem ser desde uma adaptação curricular à um momento de sensibilização com a turma.
Por muito tempo, a escola buscou modelar seus estudantes para que se enquadrassem em modelos exemplares de proficiência e altos resultados cognitivos. Hoje, a psicologia e a pedagogia mostram que é cada vez mais necessário adaptar o ambiente à especificidades, e aqui quando destacamos ambiente queremos dizer não só sobre o ambiente físico, mas também sobre as pessoas, e compreender que o processo de aprendizagem e de desenvolvimento de qualquer estudante deve respeitar que cada indivíduo é singular e pode conquistar habilidades diversas, independente das suas limitações.
Além de serem totalmente on-line, as novas especializações oferecem certificados intermediários para enriquecer o currículo…
Candidatos devem passar por um processo de análise de documentos e os aprovados seguem para…
A competição é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais…
Participantes do grupo de extensão do Centro Universitário Newton Paiva adaptam manequim para facilitar a…
Para participar do processo, é preciso estar no 9º ano do Ensino Fundamental II em…
Carste Ciência Ambiental está selecionando estudantes no 7º período que residam na Região Metropolitana de…