Estudos da UFMG e UFV ajudam a revigorar bacia do Rio Doce - Mais Educação

Estudos da UFMG e UFV ajudam a revigorar bacia do Rio Doce

Eles têm como objetivo subsidiar o maior programa de reflorestamento já realizado em uma bacia hidrográfica

  • por em 5 de julho de 2019

O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco causou uma enxurrada de lama (Foto: Rogério Alves/TV Senado)

Duas universidades federais com sede em Minas se uniram para realizar estudos que visam compensar estragos causados pelo rompimento da barragem no município de Mariana, em 2015, e estimular a economia da região.

Eles foram desenvolvidos pela UFMG e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e têm como objetivo, de acordo com informações da assessoria de comunicação da UFMG, “subsidiar o maior programa de reflorestamento já realizado em uma bacia hidrográfica. Nos próximos dez anos, estima-se que 40 mil hectares da Bacia do Rio Doce estarão reflorestados.  Mais que buscar resposta a uma questão pontual, as universidades somaram suas expertises e produziram vasto conjunto de informações que poderão auxiliar o planejamento do uso do solo de toda a bacia, o que proporcionará ganhos sociais e econômicos, conforme a vocação da região”.

O programa será implantado pela Fundação Renova, criada por meio do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta firmado entre a Samarco, subsidiária da Vale e BHP Bilinton, e vários órgãos dos governos federal e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, após rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015. 

Ainda segundo a assessoria da UFMG, o reflorestamento da área, que corresponde ao entorno dos rios tributários do Rio Doce, não atingidos diretamente pela lama, é uma das ações para mitigar o estrago causado pelos 39,2 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, que devastaram a bacia em um trajeto de 670 quilômetros – desde o Rio Gualaxo do Norte, no município de Mariana, até o oceano, em Regência, Espírito Santo.

Com informações da Assessoria Imprensa da UFMG

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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